Nesta sexta-feira (24), o diretor de pesquisa da Counterpoint, Richard Windsor, fez uma palestra sobre tendências e ecologia do mercado automotivo eletrônico no futuro.
Richard afirmou que a indústria automobilística provavelmente enfrentará o dobro do uso de chips por veículo nos próximos vinte anos. Isto é enfatizado porque a Counterpoint prevê que o cenário mais extremo nas próximas duas décadas será uma queda de 65% na procura global de automóveis.
Além disso, o diretor salienta que, tendo em conta a baixa rentabilidade do setor automóvel, o resultado será uma enorme fusão de empresas, com vinte e seis empresas a nível mundial passarem a ser três ou quatro. É provável que os preços dos veículos eléctricos e dos veículos a combustível se aproximem gradualmente. Uma competitividade importante dos veículos elétricos é a sua capacidade de percorrer longas distâncias antes de serem abandonados.
Em uma análise de previsões feitas pela Tesla que coincidiram com o Counterpoint, mostrou também que os consumidores não têm de mudar de carro com tanta frequência, devido os veículos elétricos serem mais baratos de manter porque há menos peças a substituir, não consomem gasolina etc. Isto faz com que atraia muito mais os consumidores.
Devido o desenvolvimento dos automóveis estarem mais “Quatro Modernizadas” (apto no campo agrícola, indústria, defesa, e ciência e tecnologia) e sistemas de veículos autônomos cada vez mais completos e atualizados, a demanda dos automotivos no futuro haverá uma queda forte, ao chegar 2047 o número de veículos será reduzido para 44 milhões. No entanto, a partir do momento que todos os veículos automotivos começarem a virar “elétrico e autônomo” no mercado, os serviços digitais para veículos se tornarão uma grande oportunidade de negócio.
Counterpoint prevê que os gastos em serviços digitais para automóveis podem chegar a US$ 1,6 trilhões (R$9,08 trilhões) até 2024. Richard Windsor acredita que essa quantidade é suficiente para sobreviver, desde que os fabricantes de automóveis, OEM, possam fazer a transição para oferecer esses serviços digitais aos consumidores, as empresas de automóveis poderão superar as dificuldades etc.
Para os fabricantes de chips, eles precisam garantir que são capazes de suportar pelo menos o dobro do conteúdo de chips que serão usados em cada veículo durante as próximas duas décadas.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: IThome